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Reta final do El Niño afetará regiões Norte e Nordeste do Brasil, aponta Inmet

Anomalias climáticas causadas pelo fenômeno climático devem perder intensidade em março, mas efeitos permanecem até o mês de abril

12 de Fevereiro de 2024 05:45

O fenômeno climático El Niño está na reta final, mas a tendência é que as anomalias sigam até abril e comecem a perder intensidade no mês de março. Entre o fim de abril e começo de maio, as temperaturas do Oceano Pacífico devem voltar ao normal, reduzindo extremos climáticos em diversas partes do mundo.

As previsões constam em relatório do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). “O modelo de previsão de ENOS do APEC Climate Center (APCC), centro de pesquisa sediado na Coréia do Sul aponta para uma probabilidade de 82% de que as condições de El Niño permanecerão até o trimestre fevereiro-março-abril”, diz o texto.

O “Super El Niño” atual é apontado por alguns meteorologistas como um dos piores de todos os tempos e fez aumentar a temperatura do Pacífico acima de 2ºC, em média. As consequências do fenômeno que dura aproximadamente 12 meses aumentou a temperatura global e atingiu até mesmo regiões normalmente não afetadas pelas anomalias climáticas causadas pelo evento.

O relatório mais recente da Agência Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) indica um aquecimento de 1,8°C em uma faixa do Pacífico Equatorial, causado pelo fenômeno climático.

No Brasil, o fenômeno altera padrões dos ventos, umidade, temperatura e chuvas. Segundo o relatório do Inmet, a região Sul será menos afetada pelo fenômeno nos próximos dias, indicando boas condições para plantios e colheitas. A agricultura na região vinha sofrendo por conta das chuvas.

A reta final do El Niño afetará, principalmente, as regiões Norte e Nordeste, com padrões de chuva irregulares, com estiagem em algumas localidades e maior volume de precipitação em outras. As temperaturas também devem estar acima da média nacional.

La Niña

Com o fim do El Niño, a tendência é que o clima entre em uma chamada fase neutra. No entanto, há a possibilidade da chegada de outro fenômeno climático, a La Niña.

Enquanto o El Niño aumenta a temperatura do Pacífico, a La Niña diminuiu a temperatura a partir de 0,5 ºC. O fenômeno acontece a cada três a cinco anos. A redução acima da média da temperatura também gera anomalias climáticas no Brasil.

Nas regiões Norte e Nordeste deve ocorrer aumento de chuvas, enquanto nas regiões Centro-Oeste e Sul o tempo deve ser mais seco com chuvas irregulares.

Fonte: sbtnews

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