O ator Juliano Cazarré revelou na tarde desta quarta-feira (22), o nascimento da filha com a bióloga e jornalista Letícia Cazarré, a pequena Maria Guilhermina de Guadalupe Bastos Cazarré nasceu com uma cardiopatia rara chamada Anomalia de Ebstein.
O ator contou que já nos exames pré-natais, eles descobriram que a bebê teria uma cardiopatia congênita rara, chamada Anomalia de Ebstein. Ao longo da gestação, os médicos perceberam que o caso dela seria um dos mais raros e graves dentro da anomalia e, por isso, eles decidiram ir para São Paulo para que ela pudesse nascer com a equipe mais especializada.
“Maria Guilhermina chegou com um coração especial, dilatando também os nossos corações e os de todos ao seu redor”, começou o ator. A cirurgia foi um sucesso e a pequena já demonstrou muita força nas primeiras horas de vida.
“Ela nasceu muito bem, surpreendeu a todos com muita força e saúde! Mas seu caso pedia uma intervenção cirúrgica imediata e, assim, nossa pequena guerreira passou seu primeiro dia de vida fazendo um reparo importante no coração”, contou o ator.
“A cirurgia correu bem, ela está estável e segue se recuperando e recebendo os melhores cuidados. Seus médicos e especialistas são verdadeiros heróis, e nós estamos felizes e tranquilos por poder contar com uma equipe tão bem preparada e dedicada”, continuou Cazarré.
O que é Anomalia de Ebstein
A cirurgião cardiológica Dra. Beatriz Furlanetto explica que a Anomalia de Ebstein é uma cardiopatia rara da válvula tricúspide, afetando apenas um em cada 10 mil bebês, meninos e meninas igualmente. Tem ampla gama de severidade, de leve a moderada a grave. A informação é do site do Hospital Infantil Sabará.
“Quando ocorre Anomalia de Ebstein, a válvula tricúspide é malformada e fica posicionada em uma posição muito baixa, permitindo que o sangue escape para trás a partir do ventrículo para o átrio”, explicou.
As formas graves do defeito podem causar um aumento tão grande do coração, até mesmo pré-natal, que ele enche a cavidade do peito do bebê e ocupa as áreas dos pulmões, que acabam por ficar muito pequenos. Assim, casos extremos acabam por não ser apenas um problema de coração, mas, sim, um problema de coração-pulmão.
O prognóstico para esses casos não é favorável, já que, pelo tempo que o bebê nasce, já há danos pulmonares irreversíveis.
Fonte: ND +
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